Era uma vez às cores. Todas elas, quando foram criadas pelos artistas. Lá na época das cavernas: para desenhar a sua rotina de caças. Passou-se o tempo, e hoje ela serve dentre tudo, a sua principal função: colorir. Não só o que está escrito, não só o que está impresso. Mas também as situações os atos, verdades e mentiras.
Foi quando me encontrei nesse tempo. Lógico que sem as loucuras das cores que encontramos hoje. Sei usá-las para expressar o que eu sinto ilustrar o que eu falo, mas sem perder o controle da mão de quem às desenham.
Por isso, vai um protesto. Curto e rápido. Somos todos humanos, sabemos usar tudo do que é nos dado. Porque não conseguimos falar de outra coisa hoje que não seja amor? Porque eu tenho a sensação de que são raras as pessoas que sabem falar de árvores; amizade; mentira; falsidade; delírios e devaneios?
Só porque existem cores, não significa que elas têm que ser usadas todas as horas. Só porque você sabe distinguir o azul do vermelho, não significa que você tenha que me mostrar vestido no teu corpo, o contraste de um ofuscando bruscamente o outro.
Eu sei que você ama, eu também amo! Mas francamente. Você não pensa só nela, e no seu “amor” todos os dias, certo?
Eu fico por aqui, pensando nas cores e no que fizeram com elas. Todas as cores. Tolas as cores.
Crítica da banalização dos sentimentos mais do que congruente aos dias de hoje. Porque, como diria algum livro que eu li, (haha), do "amor se fez as artes - a pintura, a música, a escrita, a moda." ... Esqueceram do preto e do branco. Bjo!
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