Era para ser mais um aniversário, uma comemoração de todo o resumo que eu fui e fora a ser. Reunir aqueles que sobreviveram ao meu jeito, àqueles que me agüentaram, e comemorar. Mas assim não veio, e como vá saber quem escreve esse maldito destino, rasuraram no meu dia do calendário. Tira teima. Era um teste, ou mais que isso. Fazer com que todas as expressões que meu rosto pudera agüentar, e socá-los dentre minha face. Eu deveria ter que conversar e agüentar, e suportar todos os optativos. Eu não estava feliz como imaginaria estar. Mas estava ali. E isso já era o suficiente. As pressões me vieram de diretrizes completamente diferentes daquelas de costume. Como se virasse a gravidade do planeta, ter que encher o copo de lado, e suportar tamanha loucura. Tudo sucedeu como o planejado, menos o fim.
Quando eu fui ‘recolhido’ pelo meu ente na escola, repousado em minha poltrona do carro de acompanhante, me propus a chorar e a disparar em desespero.
Eu nunca fui tão feliz, em poder chorar como hoje.
Esse texto está me intrigando profuundamente!
ResponderExcluirExpressar o que se sente as vezes é a unica maneira de ter alegria.
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