Da estátua e da estadia, vieram três. Um que poderia me matar, outro que poderia me salvar, e o último que manteria as coisas do mesmo jeito. Pensar em você me levava ao primeiro, aquele balanço do trem, suave e doce. Cercado de graxa e parafusos, estruturas, diafragma fechado. O suficiente para uma chuva pesada e fria, uma gravidade alterada, e um corpo no chão; leito.
Mas o pensamento era nulo, com as atividades de um dia pacato o assassino se esconde e o policial o procura. Os objetivos. Às vezes um ser não precisa de sonhos e nem de religião. Ele só precisa de objetivos, e os meus estava há alguns meses avante. Ajudar os outros até lá, aliviaria esse pesadelo.Pacato era como que o terceiro que me aguardava. Lindo de tão cômodo, mas não tão persuasivo quanto o primeiro. Nem solidário quanto o segundo. Mas era um lugar seguro. Fazer de todos eles satisfeitos para a chegada do quarto. Pois somos assim, sempre marcamos datas para nos revolucionarmos. Para mudarmos toda a estrutura, para provar por A mais B aos Cs que estamos bem.
Mas nem sempre é assim, nem sempre aquele X marcado no calendário vai funcionar. Mas lembre-se: só de mudar o jeito de andar se altera o movimento. E quanto ao colorful? Vêm como um flash. Roubando a cena dos três idiotas que persistem em me deprimir!
O que seu texto me remete é a como prendemos uma moeda para não ficar de mãos vazias. Por mais que não precisemos dela, queremos mostrar ao outros que temos algo, que estamos bem, ao invés de abrir as mãos para a chegada de algo melhor, pelo medo de perdermos tudo.
ResponderExcluirDa mesma forma estamos sempre marcando objetivos, marcando os dias do calendário, ignorando demais possibilidades, presos demais ao encontro com nosso eu, ignorando mudanças, possibilidades.
Aai, vida.hahahaha
bjs