Certo, está certo. Eu sei que estou extirpando, criando só mais uma teoria. Mas, do que seria as nossas vidas se não fossem essas teorias. O próprio amor, é uma das teorias mais praticadas, e que até hoje, não deixa de ser teoria. Sim! O amor! Como próprio o nome diz, pode ser posto diversas vezes no papel, e de diversas formas e tamanho. Sem alcançar uma medida se quer, de sua própria dimensão.
Daí você, se existir, pense comigo: Qual é a sua dimensão? Qual a dimensão que você da para o seu amor? E qual é a prioridade e critérios para essas dimensões?
Essas perguntas cintilam entre as paredes do meu ser, em ver todos os outros seres se amando: amigos e inimigos, conhecidos e desconhecidos. Seria mais uma das minhas maldições? Na qual eu carrego pelo simples prazer de tê-la em companhia?
Eu não sei, só sei que eu posso ver pessoas que sabem o tamanho das dimensões do seu amor, e encontrando outros com as mesmas dimensões. Sim, eu sei que elas brigam: Todos os mortais brigam! Só que é como se quando esses mesmos brigassem, fosse quando suas respectivas dimensões alterassem de tamanho, daí fosse preciso encontrar outro amor, com as dimensões do teu próprio amor atual. Ou ceder, e forçar o seu amor a ter a dimensão do amor em que você está brigando, fazer isso... por amor.
Sim! Sim! Eu sei! Todos encontram outro amor, e tem como tem gente que encontra! Só que... que... parece, não sei vocês. Mas parece que existem pessoas que tem dimensões imensuráveis, e de tal forma e peso que não dá para tê-los em mãos, nem guardá-los de forma segura. É como se o tamanho fosse maior que a própria Terra, ou quando você visse essa pessoa, ela estivesse ocupando um espaço maior que o corpo dela permite-se ocupar.
È como se o peso desse amor dessa pessoa, fosse muito leve. Leve de um jeito de fazer faltar o ar que a rodeia em raio, e fazer com que sua respiração requeira mais ar. Palpitações... Como se ela fizesse de sua gravidade uma cegueira dos próprios olhos não saberem que são cegos.
E é isso que me concluí. Eu: Ser um ser que não sabe a cegueira em que me cego.
Tornar o ar de quem quer respirar, irrespirável perto de mim. E torná-los longes, e distantes. De uma forma que na multidão, reste apenas um anel em torno do meu centro.
Eu. Que torno tudo mais frágil, e que procura pessoas que fazem do mesmo ar irrespirável, da mesma gravidade “impesável”, do mesmo amor imensurável.
Seu texto tem muita paixão, mas talvez o amor seja mais ameno, tranquilo e menos sufocante, definitivamente mais gostoso. rs
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