domingo, 24 de janeiro de 2010

O Efeito do Efeito


     Limita-se ao próprio limite, a ponta da onde não se aponta. O esquecido, ou o alterado. Um erro no misticismo, um alterado. Alma protegida pela carne, ele será só dela, e ela não deixara nada que for de divino ou profano o tocar tua alma. Ele pode ter todos os símbolos, pode tentar interpretar todas as imagens. Mas ele só estará errando, só estará perdendo seu tempo. O tempo de um guerreiro, o Leão no meio do calendário. Longe de qualquer Ophiuchus. Distante da própria virada de qualquer ano. Ali está o salvador, o inalterável e intocável ser físico!
     Vagando sob o ocultismo que todos passam, e tem em presença. Ele não pode ver nada, alem do que vê. Não há mais contraste do que seus olhos captam. Não há mais gravidade do que a própria gravidade exerce. E não há lei que obedeça a própria lei. Martírio? Sim! Ele se pudesse ter um poder, seria o Deus do tédio. E como ele repulsa isso!
     Ter que ter sentido na sua vida, sem doutrinas, sem elos e nem consensos. Sem pactos, e nada que valha. Ele se limita a planejar o já planejado, de todas as outras vidas. De todos os outros planos, e de todos os outros destinos. Como se fosse fazer um filme já feito. Um remake, refazendo tudo aquilo, com os mesmos materiais. Porem tudo de uma forma forte, e consistente.
      Porque dele nada sairá fraco, ele é o oposto do espírito. O mais forte; dentre os mais água, o mais fogo. Pois tudo em todos são de equilíbrio. Menos ele. Ele é o equilíbrio de seu destino oculto no selo de ser uma estátua. Representando o fim do destino, pois nele não existe. Não és um messias, mas é o total contrario de um anti-cristo. Pois daí travaria uma luta: o todo feito de carne, contra um todo feito de espírito. É assim que seria, o efeito de um efeito: sem efeito algum!

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