Veja-me. Como uma miragem dentre o deserto vão.
Toque-me. Como se fosse pluma, felpo de algodão.
Tenha-me. Objeto raro, poder de aquisição.
Deslize-se em mim. Como se o atrito fosse só uma ilusão.
Sopra-me em vento, dança em movimento.
Todos são de erros, tolos assim são feitos.
Conclusão apressada, de quem de serenata.
Faça-se pra te acordar, beleza que aqui esta.
À frente de mim.
Presente, assim.
Afrontais!
Coma-me. Como da cesta eu fosse o ultimo pão.
Beba-me. Recipiente escuro, tendo certeza ou não.
Sinta-me. De cada músculo meu, a contração.
Deite-se em mim. Como de cansaço, poder a visita, pedir um colchão.
Levanta-me a hipótese, perdida nesta posse.
Formando-me um elo, tornando-se um credo.
Tonteia esse modo, rodeia-me como um copo.
Pra disso de eu poder beber, dentro de ti poder viver.
Presente, assim.
À frente de mim.
Afrontais!
E amar...
Lindíssimo! Adorei as ordens e suas comparações!
ResponderExcluirE uma música se faz fácil com esse poema. Primeiro poema rimado seu que leio, gostei muito! Quando você explora o amor é sempre de uma forma diferente, nunca monótono, cada texto mostra uma face diferente.
ResponderExcluirKeep writing! :] Beijo!