terça-feira, 21 de setembro de 2010

Conciliações


     Triste eu sei que é. Não ser um vício comprável no caixa da padaria. Tornam as coisas mais difíceis para mim. Sair de casa, e procurar na cidade a presença. Seja à noite ou de tardizinha. Tudo se transforma, e pede para que não se perca tempo. Essa cidade é assim! Ela força os participantes dela a tomarem rumos, seguirem objetivos e cursos nos quais os respectivos cidadãos têm que saírem zarpados de casa.
     Mas existem noites, em que é inevitável ir devagar. Quando tudo perde a graça, ou se tem graça de mais. Nos dois extremos, o tempo pede para se curtir-lo mais. E é assim que aquela música portátil vem com mais tonalidade, e é ai que os detalhes de ambas as coisas vem com mais veracidade.
     Tanto o sentido do que se ouve quanto o sentido do que vê. Eu previamente não sei o que faço aqui, mesmo não deixando de fazer. Sendo assim, sigo o curso de velas bambas e soltas entre as artérias e intercessões dessa cidade. Topar com você é pra mim, meu maior preço. Mesmo sabendo que não vamos encontrar, sempre estamos a aguardar aquela ligação. Aquela resposta. Deixar de te ver é o que torna a minha vida normal. Acho que a de quem ama também, certo?

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