Da lupa eu não consigo achar, microscópio já encomendei. Nos registros, nos documentos e cláusulas. Procurar de um modo que me faz por inteiro confundir. Mudar de tipo de gosto, de mídia. Trocar de telefone, te telefonar. Em vez de encher sua caixa de entrada – no e-mail – encho a sua de correio. Saber que há tantos modos virtuais de se receber um não. Tantas páginas, tantos ciclos... Tantas fotos.
Revelar só aquelas que encontro você. No tubo de imagem lembranças congeladas ver. E no porta-retrato ver o filme que passa na TV. Você está se lembrando de que só tem um eu, mas está esquecendo que eu só tenho você. Falar dos outros como se não fosse eu, escutar de todos o que não merece pra você.
Todo esse amor que jovens podem oferecer. Todas as cartas que eu tanto queria postar, tantas receitas que preparo sem saber o por que! Ou por quem. Câmeras recebem só o vento, ventiladores recebem só a luz. E nada se move, nada é movido por energia alguma, que possa me fazer mover.
Aliás, pra que toda essa energia se no final, eu não vou poder te ver?
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