Ás vezes, no martírio de uma tarde, chego à pensar em Deus. Não de uma forma cristã. Mas de um jeito mais “amigável” e até mais íntimo do que essas pessoas que ficam berrando em cima de um palco, para um determinado público. Gosto de investigar, algumas possíveis maneiras em que ele cria o ser humano. Qual a sua “doutrina” para isso, e como ele as caracteriza seus processos.
Assim, logo com a experiência mínima porem significativa de minha vida, penso nas pessoas em que eu infelizmente tenho mais contato. Pessoas extremamente superficiais, e com uma personalidade extremamente opaca. Cujos sentimentos dos quais já questionei se encontram em paralelo vão. Tanto dentro desse vão, que tais seres mal têm isso em conhecimento de sua vida.
Pessoas que talvez Deus criou só para preencher a cota de vagas na terra, e que não passam de cópias. Andróides que não possuem limites, pois nem sabem o que é isso quando se fala de um tabu próprio. Seres cujos devem possuir um número de série no qual ainda não encontrei. Pessoas que possuem a programação que não conferem com os meus princípios, pessoas sem princípios. E que quando respiro devagar para acalmar tais repulsas, ouço Deus dizendo-me em voz sábia: -Acalma-te meu filho, eles não sabem o que deixam de ser.
Talvez eu até possa entender a função delas, sem elas não teriam pessoas nas quais eu iria gostar. Pessoas com personalidade, pessoas que são meus amigos, alguns da minha família, e até outros de níveis de importância semelhante ou inferior.
Em fim. Vai uma dica de quem tem olhos de jovem, e coração de velho: Se você é uma dessas pessoas que nasceram com um número de fábrica em série, procure a assistência técnica para uma manutenção geral.
Você nasceu com defeito.
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