quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Sr. e Sra. Escribas


     Onde pisamos, os sapatos são iguais. Ok, eu nunca vou conseguir ter o mesmo numero que o dela, pois meu pé é muito maior que de tal fato. Porém, temos o que nos torna juntos, o que nos torna conectados. Seja o dom da escriba jorrado de sentimentos ou mesmo o nosso jeito. Cada um com seu estilo, cada um com seu meio de registro: ela no papel e lápis, eu no teclado de um computador. Aonde o medo vai, levamos a importância de um com o outro, juntos. E nisso vai a historia que passamos: as lembranças, as brincadeiras e pequenas brigas. Nada é comparado com o limite. Por que ainda não descobrimos o nosso limite, tudo é irrefutável quando estamos juntos, tanto fumando escondido, quanto tomando um café com os demais. Todos em contrastes para nossa inspiração. Ela capta o tudo em descrição, eu capto um todo em detalhes. Até inspirarmos de novo; Carregar em palavras, jogar em um texto – crônica ou conto – dar mais um gole no café, virar um para o outro – concentrados um nos olhos do outro – e dizer com fervor na amizade: “-E ai Cabron!?”

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