E eu não vou te encontrar.
Hoje...
Por estarmos mais uma vez, no inicio do ano. E o calor, que eu tanto “amo” já está indo, embora outra vez. E isso é feliz, feliz o pranto do jasmim, vibrando de frio no jardim. A vontade de dormir mais cedo, vai fazer eu não encontrar você.
E você de longe desaparecer.
E se sentir, a ser o que não é, é ofício. Da civilização, vejo o mundo, lá de cima. Cantando sem pressa, vejo uma grande remeça, correndo em uma direção. E esse vago cidadão, entra contra a multidão.
E ele não vai me ver.
Quem anda na tangente, corrente que vai contra o tempo. Eu disfarço entre as gentes. Só para não me sentir sozinho. Vou com quem não tem opiniões, e são muitos dos que não tem.
E é por isso que eu não te vejo.
Por que estou aonde não deveria estar, na tangente. E você sempre está no mesmo lugar, contra gente. A onde está certo de estar, no meio. Respeitando seu zelo e opinião, indo contra toda essa gente.
E é você que está certo.
Porque não arrisco em estar, sozinho. E contra todos lutar, nadando. Contra todo esse rio. Matando, tudo que as gentes colocaram, em mim.
E eu assim, purificar.
E do que adianta eu ver tudo de cima, se eu mesmo não mudo minha rota, e não chego na minha. Eu acabo no mesmo lugar de todos, quando eu deveria estar contra todos. Do lado do seu lugar, vivendo.
E é por isso que eu não vou te encontrar.
Hoje...
Que queria tanto, tanto te ver que até me esqueci do horário marcado
ResponderExcluire, meu bem, hoje eu fico em casa que é pra descançar os ouvidos desse falatório infernal
já não aguento encontros de esquina, conversas de menina, viver de 'normal'
Já me cansei de casualidades, mas não me acostumei a viver reservado
ashsha - faça seu final! ashash... vlw!
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